Por: DENIZE PEREIRA
Em primeiro lugar, gostaria aqui de comentar acerca da campanha que já
está na rua “de vento em poupa” desde o início do mês de julho. Uma
situação completamente atípica, pois ao que sabemos e que, apesar de não
ter nada formalizado desde as eleições anteriores, digamos que tínhamos
uma espécie “acordo de cavalheiros”, em que, apesar de ser permitido
legalmente a campanha com propaganda no primeiro dia do mês de julho,
esse primeiro mês era utilizado apenas para a preparação da campanha
propriamente dita, sendo iniciada pra valer com todos os recursos
legais, apenas nos dois meses subseqüentes. Porém, neste ano, para
surpresa de todos, foi tudo muito diferente, pois fomos surpreendidos
com uma situação, que no meu ponto de vista só vem a inflacionar ainda
mais a campanha eleitoral, creio eu que por uma atitude precoce de algum
candidato que, diga-se de passagem, não teve discernimento suficiente
para tal atitude, o que forçou os outros candidatos a fazerem o mesmo
para não perderem espaço no cenário eleitoral. Outro ponto a ser
abordado, refere-se às palavras MUDANÇA, SOLUÇÃO e RENOVAÇÃO, as quais
são extremamente utilizadas pela grande maioria dos candidatos até como
slogan de campanha. Daí meu questionamento: o que significa essas
palavras para eles, e quem realmente pode usar? O candidato que já está
no exercício do mandato e concorrendo a reeleição?
O candidato que está entrando no pleito agora apoiando a situação, e
que compõe uma coligação que pretende de acordo com a ideologia dar
prosseguimento a uma gestão que está sendo executada? Ou eles não sabem o
significa essas palavras e proferem apenas por acharem que são
vocábulos que vão impressionar o eleitor? A verdade, o que o povo está
cansado de discursos e palavras reproduzidas, que ano a ano se repente,
onde o que muda são apenas os candidatos, como se assistíssemos uma
novela que passou outrora e fora reeditada, ou ainda como um flash back regravado
por outros cantores. Penso que ta na hora dos candidatos repensarem
seus discursos, e começarem a falar realmente a língua que o povo
espera, passando realmente preparo e segurança para assumir tamanho
compromisso de serem os representante do povo, e, que cada candidato
prove antecipadamente sua capacidade, dando segurança suficiente ao
eleitor de que seu voto não servirá apenas de ascensão para “alpinistas
políticos” satisfazerem seus próprios egos, tentando impressionar com a
imagem de que tudo sabem, sem na verdade sequer saber o que os espera
pela frente, e quais serão suas reais competências. Quero aqui deixar
bem claro, que não se trata de regra, pois temos sim, muitos candidatos
qualificados e cientes de suas responsabilidades e competências. Bom
analisar criteriosamente para não errarmos na hora de escolher nossos
representantes, pois, muito mais que obrigação o voto é um direito do
cidadão.
Via: http://www.clicsantaizabel.com.br/ (Coluna Política)
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